terça-feira, 1 de março de 2011

O ELEFANTE NA SALA


Se houver aqui algum leitor que verdadeiramente me conheça, vai saber que ao mesmo tempo que eu gosto de coisas diretas e objetivas, também gosto muito de figuras de linguagem e enigmas, de preferência que sejam divertidos.
A primeira afirmação é verdadeira por eu gostar de ir direto ao assunto. Não gosto de enrolações. Por exemplo, quando eu era criança, eu só podia comer chocolate aos domingos. Então, chegava tão esperado dia, a primeira coisa que eu dizia ao meu pai quando saíamos do culto da manhã era: "pai, quando chegar em casa você me dá chocolate?”.
Não gosto de ensaios, prelúdios ou termos em desuso. Por exemplo, se eu dissesse a alguém que está lendo este texto o termo “concupiscência da carne”, não estarei sendo muito clara para muitos. Já se eu disser a explicação  do termo “concupiscência = desejo desenfreado, ambição, pecado estimulado através de três áreas do ser humano: carne (corpo físico), olhos (alma), soberba da vida (espírito)”, aí muitos já entenderão. Torno-me mais simpática por expor algo que pode ser entendido pelo ouvinte.
Não gosto de falta de objetividade. Já sofri um pouco com pessoas muito eruditas e pouco objetivas. Lembro-me de um fato de quando eu era criança em que certo senhor de idade me disse “jovem manceba, por obséquio, chame meu filho para nos dirigirmos ao nosso lar”. Eu, disfarçando um pouco e, sem questionar, chamei o menino e pronto. Não queria saber se ele estava me xingando ou não. Apenas obedeci.
Por outro lado, amo frases inteligentes, enigmáticas, que nos fazem raciocinar. É prazeroso descobrir uma verdade após algo ser revelado por raciocínio lógico ou criatividade. É maravilhoso trazer fatos às claras. A busca pelo que está encoberto existe desde que somos crianças. Acho que todos passam por isso. Quando o bebê está em torno dos 9 meses de idade a maioria deles gosta daquela  brincadeira simples e repetitiva “cadê a mamãe?... suspense.... achou!!!!” Hahahahaha.
É muito bom ser explorador e desvendar mistérios. A medicina é prazerosa por isso também. Quando nós médicos temos que preparar um caso clínico para apresentar aos acadêmicos para que eles raciocinem, ninguém gosta do trivial, tipo “Anhammm... descobri!!!  O diagnóstico é rinite alérgica!!!!” =) Pelo contrário, gostamos sim de “Ammm, acho que pode se enquadrar na Síndrome de HiperIgM ou então... hummmm, pode ser Síndrome de Netherton”. Uauuuuu!
Nós somos assim. Eu sou assim. Muitos são assim.
Bem, depois de todo o prelúdio e enrolação =) (quanta contradição!!!!), vou direto ao assunto que gostaria de escrever hoje.
Eu aprendi uma lição importante com Randy Pausch (para saber mais sobre ele clique no link no final da página), que é: “se houver um elefante na sala, trate de apresentá-lo”.
O elefante é um bicho grande e que precisa de muito espaço para não se tornar inconveniente.
Então, peço-lhes um pouco de espaço aqui e permissão para apresentar-lhes o elefante dessa sala:

É.....
Sinceramente é assim que estou.
Mas Deus é bom. Deus é fiel.
Só Deus pode curar totalmente a dor de um coração machucado e ferido.
Se você está assim neste momento não se esqueça de  II Coríntios 4:17 que diz: “pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.” Glória a Deus.
II Tessalonicenses 3:3 “Mas o Senhor é fiel; ele os fortalecerá e os guardará do Maligno”
Hebreus 10:23 “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.”
Efésio 1:18 : “Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos”
Continue a contar os dias.

Débora
“Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos corações sábios” Salmo 90:12

Nenhum comentário:

Postar um comentário