domingo, 6 de março de 2011

A LEI DA SEMEADURA



Gálatas 6:7 “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.

Este é um versículo do livro de gálatas que foi escrito por Paulo que nos apresenta um princípio bastante simples e lógico da palavra de Deus: a lei de semear e ceifar.

Há algum tempo, não sei se ainda é moda, havia uma brincadeirinha (da qual nunca participei) no orkut chamada colheita feliz. Basicamente você tinha uma fazendinha virtual, e administrava ali os seus negócios. Porém, subitamente você poderia enriquecer e prosperar sua fazenda colhendo produtos de outras fazendas, que "amigos" seus semearam. Ou o contrário também, você plantava, plantava, plantava e vinha outro e colhia. Que sacanagem! Ainda bem que a lei de Deus funciona diferente!

Parece tão óbvio pensarmos que se plantamos morangos, colheremos morangos. Se plantamos figos, serão colhidos figos. Entretanto o princípio básico da lei de semear e ceifar não é muito bem compreendido por muita gente espiritual e inteligente, que mesmo concordando com as palavras bíblicas sobre o assunto, não alcança o seu real significado.

Um fato interessante da lei da semeadura é que sempre se colhe mais do que se planta. Quando um homem planta uma semente, por exemplo, ele colhe toda uma árvore posteriormente. Se um fazendeiro planta uma cesta de trigo, ele irá colher muitas cestas de trigo. Aplicando-se essa premissa nas leis espirituais, se você plantar amor, colherá muito amor, se plantar discórdias, colherá relacionamentos rompidos, se plantar bondade, colherá o mesmo multiplicado.

Outro fator também que nos chama a atenção é que a colheita sempre demora. Esse é o fator tempo. Demanda tempo a transformação de uma semente numa árvore, como igualmente demanda tempo amadurecer um rancor, até ele virar raiz de amargura e vir a contaminar a muitos. Com isso, percebe-se que não é algo instantâneo, ou seja, embora eu tenha plantado muito amor e perdão nos últimos 3 anos, o fato de eu não estar colhendo isso hoje é que esse plantio ainda não cresceu o suficiente para ser colhido. Por isso, enquanto ainda não colho devo me aperfeiçoar nessas duas qualidades. E provavelmente, no meu caso, essa colheita venha até de outra pessoa.

É importante ressaltar aqui também que nem todo sofrimento se deve a plantio de sementes ruins. Não é isso o que a Bíblia diz. Defender essa idéia é fazer uma análise muito simplista do sofrimento humano, ou seja, da permissão soberana de Deus nas nossas vidas. Jó é um exemplo claro disso. Mas, uma verdade é certa: a lei da semeadura sempre existiu e sempre existirá. Ela não serve para fazermos julgamentos da vida dos outros, mas sim para pedirmos a Deus que nos sonde e nos capacite a enxergarmos as coisas que plantamos, e que talvez estejamos colhendo.

E por fim, não deixe de semear perdão àqueles que o maltrataram ou machucaram. Mas, como fazer isso se essa pessoa não se arrepender de fato? Como não me vingar?

Entregue o seu coração machucado a Deus. Não dependa do arrependimento do seu agressor para liberar esse perdão, apenas libere-o, pois disso dependerá a cura do seu coração e a paz com Deus.

ESSA É A LEI DA SEMEADURA.

Continue a contar os dias

Débora

“Ensina-nos a contar os nosso dias para que alcancemos corações sábios”. Salmo 90:12

Um comentário:

  1. Débora, gostei das considerações sobre a semeadura e a colheita à luz do texto sagrado de Gálatas 6:7. É muito esclarecedor. Valeu!
    Tadeu

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